segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Infinitamente


Como isso foi acontecer? Será que foi imaturidade minha?

Tudo o que eu precisava estava ao alcance das minhas mãos.

Minha felicidade estava a um passo.

A pessoa perfeita pra mim podia ser minha.

O meu eu masculino era você.

E você foi assim, escapar pelos meus dedos, acabando com meus desejos.

Não sei se um dia eu poderei me perdoar por negar minha felicidade ao teu lado.

E também não sei se poderei ser feliz com outro.

Já que você se foi, só me resta a dor de estar sozinha.

Você me queria, e eu não. Hoje te quero e você partiu.

A respiração ficou difícil. Não tenho olhos mais para ninguém.

Meu pensamento hoje é só em ti. Meu coração já é teu, mais do que adianta ser

Teu se você não pode pega-lo?

O meu mar secou.

Levarei lírios até seu túmulo, e olharei pros céus e imaginarei o teu rosto.

Obrigada por me fazer sentir tão especial.

Mesmo você não estando aqui, sinto você perto de mim.

Sinto o teu calor, sinto o teu amor.

E a dor é tão forte, não sei se posso agüentar.

Adoeci, penso que logo estarei ao teu lado.

Perto, junto, infinitamente ...

Meu céu, meu mundo


Talvez o céu pudesse se abrir pra mim de novo. Como eu queria que tudo ficasse lindo e claro em minha mente, e os meus medos não tomassem tanto a frente. E o sol fosse a minha alegria, e as poucas nuvens fossem meu algodão doce onde eu poderia me jogar caso tivesse medo de me ferir. E as estrelas seriam minhas amigas, que eu contaria tudo e falaria a noite inteira, até a hora de elas deixarem de brilhar novamente.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Meu destino estava escrito e eu mesma fui apagar pra tentar melhorar, mas aí eu piorei.


Rosa branca


Num fim de tarde havia um homem sentado num banco da praça de Horsville, e por sua cabeça passa trilhões de pensamentos suicidas, de dor, de ódio, seu remorso por ter uma vida triste e pobre, ele não queria ser ele, a dor de não ser ninguém lhe tomou conta, o fez sofrer, e os pensamentos suicidas voltaram novamente a sua cabeça. Ele apanha seu chapéu, o guarda-chuva e o pacote de salgadinho barato que comprava todo dia. Sai caminhando, chega perto de um penhasco, solta seus pertences... chega uma criança e lhe fala:
- Senhor, tem dois dólares para me dar? Meu irmão está de aniversário e vive reclamando que gostaria de comer um salgadinho, mas não temos dinheiro para comprar, o senhor pode me dar?
No mesmo instante uma lágrima rola de seu rosto, ele dá ao garoto 10 dólares. O garoto diz:
- Oh, muito obrigada senhor, eu queria ser como você, compraria salgadinho todos os dias para meu irmão, e ah como eu gostaria de ter esse chapéu bonito, aliás o senhor o deixou cair no chão, tome eu limpo pro senhor.
O garoto estende a mão e lhe entrega o chapéu. O homem chora. O garoto fala:
- Não chore senhor, pegue esta rosa branca talvez te deixe mais feliz, deixava minha mãe feliz.
O homem recolhe seus pertences e se afasta do penhasco, olha para o céu e diz:
- Obrigada senhor por este dia, e pela vida maravilhosa que eu tenho.
Se despede do garoto, se encaminha para casa, e dorme.


Reclame menos da sua vida.